
Individual
Francisco Marcelo Matos da Silva
Dados Pessoais
E-mail Público: cearaprojetos@gmail.com
Endereço: Assentamento 25 de Maio/Paus Brancos S/N, Zona Rural, Madalena, CE, BR
Estado: CE
Município:
CEP: 63860-000
Logradouro: Assentamento 25 de Maio/Paus Brancos
Número: S/N
Complemento: Distrito de Paus Brancos
Bairro: Zona Rural
Descrição
Jornalista, graduado pela Universidade Federal do Ceará – UFC, no primeiro curso de Jornalismo da Terra – Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária Pronera. Estudante de Direito – Unifor, Educador Popular, amante da gastronomia fui cozinheiro solidário do curso de cozinha social da Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco, 2021. Quadrilheiro e membro do grupo junino Coletivo de Jovens Arraiá Pula Fogueira desde sua fundação em 2016 , Coordenador Geral do Instituto Pula Fogueira: PONTO DE CULTURA, 2024 a 2028. Coordenador do Bloco Unidxs da Lona Preta, membro da Coordenação do Coletivo LGBT Sem Terra do Ceará e do Coletivo de Cultura do MST - CE.Ciclo Junino
Desde 2016, tenho a privilégio de fazer parte do Grupo Junino Coletivo de Jovens Arraiá Pula Fogueira, um movimento que ultrapassa a dança e se torna uma poderosa expressão cultural e social. Em 2024, assumimos a progressão geral do Instituto Pula Fogueira: Ponto de Cultura, onde atuo como gestor, líder e apoiador de cada etapa do processo criativo e organizacional do grupo. Minha atuação no Ciclo Junino vai muito além da participação como quadrilheiro: envolve a condução integral da quadrilha, da pesquisa e escolha de temas à estruturação do icônico casamento matuto, passando por toda a gestão financeira e logística que sustenta.
Para garantir a qualidade visual e cultural do Arraiá Pula Fogueira, desenvolvo, junto aos demais membros, a criação e produção dos figurinos, cuidando para que cada peça transmita um pouco da identidade e tradição junina. Além disso, coordeno os ensaios semanais, promovendo um espaço de aprendizado e união, e trabalho em estreita colaboração com o Regional Chama da Fogueira na definição do repertório musical que acompanha a quadrilha. A produção das blusas do grupo também conta com minha participação no design e na concepção estética, de forma que cada detalhe do vestuário e da performance fortalece a identidade visual e a mensagem cultural do Coletivo de Jovens Arraiá Pula Fogueira.
Além das responsabilidades artísticas e de progresso, minha formação em jornalismo permite que eu colabore voluntariamente na divulgação do Arraiá Pula Fogueira. Produção de materiais, registros fotográficos e conteúdo para redes sociais, ampliando o alcance e o reconhecimento do grupo em nível regional e promovendo a cultura junina entre as comunidades rurais e urbanas. Com um olhar sempre atento à preservação das tradições, organizo também os Fóruns Juninos Sertões de Canindé, eventos que acontecem periodicamente em Madalena, reuniões para fortalecer a cultura junina local e fomentar discussões sobre sua importância no contexto social, cultural e político.
Além disso, sou responsável pela organização dos festivais juninos da reforma agrária no Centro de Formação Capacitação e Pesquisa Frei Humberto, em Fortaleza, um evento anual promovido pelo MST. Esse festival destaca a potência cultural das quadrilhas juninas dos assentamentos, proporcionando um espaço único de visibilidade e integração entre os grupos, que têm a oportunidade de compartilhar saberes e apresentar suas tradições. Esse festival se torna uma celebração da cultura dos assentamentos, destacando a importância da reforma agrária na construção de uma identidade cultural coletiva e de resistência. Cada apresentação é um tributo à força e resiliência da cultura popular, e ver esses grupos reunidos fortalece ainda mais o compromisso com a valorização e perpetuação do legado cultural dos trabalhadores sem terra do Ceará.
Ciclo Carnavalesco
Minha atuação no Ciclo Carnavalesco no Assentamento 25 de Maio, entre 2019 e 2024, foi marcada por um período de intensa produção e engajamento comunitário, consolidando o carnaval como uma das principais expressões culturais da região. Durante esses anos, coordenei e organizei uma série de atividades voltadas principalmente para a juventude e para a comunidade local, com o objetivo de proporcionar espaços de aprendizado, socialização e celebração. Um dos pilares dessa atuação foram as oficinas
de batucada, percussão e maquiagem para carnaval e customização de abadás, realizadas em 2021, 2022 e 2023 e 2024. Essas oficinas desempenharam um papel essencial no envolvimento dos moradores, tanto jovens quanto adultos, criando um sentido de pertencimento e estimulando a criatividade coletiva.
Como coordenador dos blocos de carnaval do Assentamento 25 de Maio, fui responsável por realizar desfiles anuais de blocos e o tradicional carnaval de rua, que se tornou um ponto de encontro e celebração para a comunidade. Cada desfile não apenas manteve viva a tradição carnavalesca de Paus Brancos, mas também promoveu um ambiente de convivência entre as diferentes gerações, reforçando os laços culturais que unem o assentamento. Esses eventos tornaram-se símbolo de resistência e continuidade cultural, sempre com uma identidade popular e inclusiva.
Em 2023, tive o privilégio de coordenar a participação dos blocos do assentamento no carnaval de Madalena, o que representou um marco significativo ao ampliar a visibilidade das atividades carnavalescas do Assentamento 25 de Maio/Paus Brancos para além do contexto local. Essa expansão não apenas fortaleceu os blocos do assentamento, mas também promoveu um intercâmbio cultural entre diferentes comunidades, enriquecendo a experiência carnavalesca e dando ainda mais força à tradição.
Em fevereiro de 2024, organizamos a reunião do Bloco Unidxs da Lona Preta, um momento crucial para garantir a continuidade das atividades carnavalescas com planejamento e participação ativa da comunidade. Essa reunião não só traçou as diretrizes para o carnaval daquele ano, mas também refletiu o espírito de engajamento comunitário que sempre guiou as atividades culturais no assentamento. As ações desenvolvidas para o carnaval de 2024, demonstraram o compromisso da comunidade em manter viva essa tradição, reforçando o valor do carnaval como expressão de identidade, resistência e inclusão.
Ao longo desse período, percebi que o ciclo carnavalesco não apenas celebra a festa e a alegria, mas também é como uma plataforma de empoderamento social, onde a cultura popular é utilizada como meio de transformação e união. Isso consolidou minha crença no poder da cultura participativa, que fortalece laços, cria espaços de expressão e articula demandas sociais de forma coletiva.
Ciclo Natalino
No Ciclo Natalino, atuo como organizador e produtor no Assentamento 25 de Maio entre 2021 e 2024. Durante esse período, promovi jantares de natal e confraternizações familiares, que fortalecem o espírito de união comunitária, além de realizar oficinas de construção de presépios natalinos, atividades que resgatam tradições culturais e
artísticas locais.
Um dos momentos mais marcantes foi a montagem de espetáculos natalinos com a juventude do assentamento e o Coletivo LGBT Sem Terra do Ceará. Em 2023, realizamos o espetáculo "Jesus e Maria: Nossa peleja do dia a dia", trazendo uma leitura cultural da vida e do nascimento de Jesus, que impactou a comunidade e fortaleceu o envolvimento local. .
Entre 2018 e 2024, participei das Feiras Culturais da Reforma Agrária e das Noites Culturais no Assentamento 25 de Maio, promovendo a celebração das raízes culturais da comunidade e fortalecendo a cultura popular como uma ferramenta de resistência e identidade.
Outras Atividades Culturais
Desde 2018, tenho contribuído de forma significativa para a organização e execução de atividades culturais voltadas para o público LGBTQIA+ no Ceará, como membro da Coordenação do Coletivo LGBT Sem Terra e do Coletivo de Cultura do MST-CE. Nesses espaços, meu trabalho tem sido focado na interseção entre cultura e luta por direitos sociais, promovendo iniciativas que não apenas celebram a diversidade, mas também fortalecem a identidade de grupos marginalizados. Essa atuação reflete meu compromisso em utilizar a cultura como uma ferramenta de transformação social e de luta por equidade.
Em 2021, participei como Cozinheiro Solidário no curso de Cozinha Social da Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco, onde explorei a gastronomia como um meio de inclusão social. Essa experiência ampliou meu entendimento de como a culinária pode ser uma plataforma poderosa para promover a dignidade e a autonomia das pessoas, especialmente em comunidades vulneráveis, ao criar oportunidades de aprendizado e convivência onde distribuímos mais de 5 mil marmitas para a população em vulnerabilidade social na pandemia da COVID 19.
Além disso, estou à frente da organização e produção das feiras culturais da reforma agrária e dos forrós do Frei, importantes eventos que promovem a valorização das culturas populares e o fortalecimento das raízes camponesas no Ceará. Essas atividades oferecem à comunidade espaços de celebração, troca de saberes e reafirmação de suas identidades, contribuindo para a continuidade das tradições e para a visibilidade de questões sociais e agrárias.
Essa organização e participação nos ciclos culturais refletem meu compromisso com a
valorização das tradições populares e o fortalecimento comunitário em todas as suas dimensões. Através de cada ciclo, seja no junino, natalino ou carnavalesco, meu objetivo é promover a cultura como uma ferramenta de transformação social, incentivando o engajamento de diferentes gerações e criando espaços de expressão coletiva
Cada ciclo cultural fortalece os laços comunitários e reafirma a importância da cultura popular na construção de uma identidade coletiva, de resistência e celebração das nossas raízes.
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