Coletivo

dronedeus

Área de Atuação

Arte de Rua Música

Funções

Descrição curta

dronedeus é um trio fortalezense que mistura spoken word, triphop e experimentalismos eletrônicos. Voz, textos, poesia, samples, distorções, tudo misturado para apresentar uma paisagem quase randômica, que conversa com a tradição da poesia sonora e do art rock, ou rock de vanguarda.
.texto, voz por lenildo gomes
.bass synth, texturas por vitor colares
.batidas, samples por rodrigo colares

Endereço: Rua Conselheiro Tristão, 277, Ap. 105, José Bonifácio, 60050-101, Fortaleza, CE

Estado: CE

Município:

CEP: 60050-101

Logradouro: Rua Conselheiro Tristão

Número: 277

Complemento: Ap. 105

Bairro: José Bonifácio

Descrição

dronedeus é um quarteto fortalezense que mistura spoken word, triphop e experimentalismos eletrônicos. Voz, textos, poesia, samples, distorções, tudo misturado para apresentar uma paisagem quase randômica, que conversa com a tradição da poesia sonora e do art rock, ou rock de vanguarda.
Criada a partir do encontro dos textos de Lenildo Gomes e da música de Vitor Colares e Rodrigo Colares, a banda busca ultrapassar alguns limites dos gêneros artísticos que compõem seu escopo criativo. Na formação atual, foi incorporada o clarinete e os efeitos de Clau Aniz. Música e literatura, textos e ruídos, imagens…
O álbum de estreia, “proletariadx”, lançado em junho de 2018 pelo selo fortalezense Mercúrio Música, conta com referências diretas a inspirações que vão de Hilda Hilst ao filme Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla e com a participação da cantora cearense Marta Aurélia. Cada música procura traduzir esse universo híbrido que a banda transporta para os ambientes onde se apresenta. Com seus 4 integrantes perfilados sobre uma “bancada de trabalho”, cercados por fios, cabos, plugs, teclado, contrabaixo, Ipad, sample, pedais de distorção e toda uma imensa parafernália eletrônica, a apresentação busca recriar a ideia de um espaço cênico, não um palco ou somente uma leitura dos poemas e contos, mas um lugar de encontro entre a música e outras artes, e de sensações movidas pelo misto de melancolia e derrota.
O título do álbum, uma referência direta às dores e angústias de ser parte de um segmento da sociedade que tem poucas opções de expressividade, ao mesmo tempo que escapa do lugar-comum da vida nas cidades e suas dimensões, mergulha nela por outros caminhos, colocando em uma rota de colisão o abandono, a solidão das urbanidades e a desesperança em tempos como esses de agora, tão difíceis quanto improváveis.
Em maio de 2019, lançou pela Mercúrio Música o single “eu não sei o que quero”. Gravado na mesma época de “proletariadx”, o single traz uma releitura de “Eu não sei o que quero”, música que se tornou um clássico do punk rock brasileiro, lançada em 1985 pela banda paulistana Garotos Podres. Na versão da dronedeus, o vocal raivoso de Mau dá lugar ao gênero spoken word e traz uma releitura numa atmosfera que mistura a distorção do baixo, as batidas eletrônicas, efeitos, ruídos e a leitura textual. De quebra, a banda ainda incluiu na música trechos de “Anarquia Oi”, outro clássico dos Garotos Podres.

Ficha técnica:

Lenildo Gomes (voz, textos)
Rodrigo Colares (sampler, batidas)
Vitor Colares (bass synth, texturas)
Clau Aniz (clarinete, efeitos)

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Publicado por

Lenildo Gomes

Produtor e gestor cultural; sociólogo e professor com experiência no ensino, gestão e elaboração de projetos e ações no campo das artes e da cultura.
Mestre em Sociologia e Especialista em Gestão e Políticas Culturais. É diretor de articulação institucional do Instituto Dragão do Mar; integra o projeto de arte sonora dronedeus.

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